quarta-feira, 29 de julho de 2009

GOVERNO LULA NÃO ABRE MÃO DE SARNEY


Para governo, bancada do PT continua com Sarney
Seg, 27/07/09
por Décio Sá
categoria Política Nacional
Brasília - O governo não levou a sério a nota emitida pelo líder da bancada do PT no Senado, na última sexta-feira (24), que pedia o afastamento do senador José Sarney (PMDB da Presidência da Casa. O ministro das Relações Institucionais, José Múcio (foto: Antonio Cruz/Agência Brasil), disse nesta segunda-feira (27), após a reunião de coordenação política, que a nota refletia na verdade a posição individual de alguns senadores petistas. Segundo ele, a posição do governo é de pleno apoio a Sarney e à manutenção do senador do Amapá no comando do Senado.
A nota emitida na sexta-feira pelo líder do PT no Senado, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), dizia que as denúncias do jornal “O Estado de S. Paulo” contra Sarney “eram graves, porque há indícios concretos da associação do presidente do Senado em ato secreto de nomeação do namorado de sua neta”.
A nota posicionava o PT ao lado dos senadores que querem a antecipação da reunião do Conselho de Ética para essa semana, antes do término do recesso parlamentar e reafirmava o pedido de afastamento temporário de Sarney da presidência.
“A bancada do PT não se opõe a antecipação da reunião do Conselho de Ética, desde que asseguradas às exigências regimentais e a concordância e a disponibilidade de seus integrantes em período de recesso. A bancada reafirma a sua posição de que o melhor caminho seria o pedido de licença da presidência da Casa por parte do senador José Sarney”, diz a nota divulgada na sexta-feira.
Apoio do governo
Mesmo assim, o ministro José Múcio, coordenador político do governo, avalia que essa era uma posição pessoal de alguns petistas do Senado. “O que nós avaliamos é que não é uma manifestação do PT e sim de um ou dois senadores petistas”, disse.
Segundo ele ainda, o governo avalia que o Senado vai resolver seus problemas. Questionado se o governo ainda mantinha o apoio irrestrito a Sarney e sua permanência no comando do Senado, Múcio disse: “não tem dúvida nenhuma”.
Participaram da reunião de coordenação os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, da Casa Civil, Dilma Rousseff, da Fazenda, Guido Mantega, das Relações Institucionais, José Múcio, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
(G1).

segunda-feira, 20 de julho de 2009


A tragédia e a farsa
Seg, 20/07/09
por Décio Sá
categoria Política Nacional
Por Mauro Santayana, no Jornal do Brasil
(…)
Essa crise no Senado está muito distante da versão shakespeareana do complô contra César: não conseguimos ver, sob a manga da túnica de Arthur Virgílio, nem sob as dos outros que a ele se unem, o punhal de Brutus e de seus companheiros de conjura. Os punhais de hoje são metafóricos, e o senador pelo Amazonas não tem as dimensões trágicas de Marcus Brutus. O que se passa no Senado está mais para uma pantomima da commedia dell’arte do Renascimento Italiano.
Quaisquer que tenham sido os erros do senador Sarney na presidência do Senado, eles não são exclusivos do político do Maranhão. A cultura da tolerância permitiu que a representação parlamentar se degradasse a esse ponto. A longa experiência política do ex-presidente da República o devia advertir que, com os inimigos e adversários que reuniu durante décadas, devia precaver-se.
Mas, pelo que vemos, quaisquer tenham sido os seus erros, ele se encontra em condições de devolver, aos honourable and wise men, todas as pedras que lhe são atiradas. Falta autoridade a Arthur Virgílio para pedir o afastamento do presidente do Senado, depois de ter confessado alguns de seus próprios pecados. Ele parece ter sido aconselhado pela astúcia jesuítica da restrição mental, quando se esqueceu, no auge de sua investida, que se valera de Agaciel Maia, a fim de socorrê-lo em Paris.
Fora o senador imprevidente, ao viajar para a França sem os recursos necessários, ou perdera o controle dos gastos, o que dá no mesmo. E se esqueceu de que, na mesma Paris, estava a prova de outro descuido: o de ter, ali, recebendo vencimentos no Senado, um servidor público lotado no seu gabinete em Brasília.
Entre as muitas lições do episódio, duas se destacam. Ambas são importantes para a correção ética da vida política nacional. A primeira é que, em consequência de uma disputa menor, desencadeou-se o processo que levou à ruptura da omertà corporativa. Os debates podiam ser acesos, e eram, mas não se tocava nas coisas domésticas. Afinal, de minimis non curat praetor: dos atos secretos e dos acertos financeiros, coisa menor, cuidava o diretor-geral e seus auxiliares. Agora a cidadania sabe que uma coisa eram os discursos inflamados no plenário, outra os entendimentos fora dos holofotes e dos olhos dos repórteres.
Outra grande lição é que não pode haver República democrática sem oposição. Não temos oposição. Primeiro porque não há partidos políticos, mas, sim, grupos de interesses, que se articulam entre si, como se articulam com os “poderes de fato” exercidos pelos homens de negócios, na defesa da “estabilidade”, ou seja, da permanência da injustiça. Não há partidos políticos, salvo os pequenos, que dão testemunho ideológico no Congresso, porque não há ideias em que os grandes se sustentem.
Identificam-se, vagamente, como conservadores e liberais, e dizem oscilar em torno do centro. A oposição é de faz de conta. Faltam ao Parlamento de hoje homens de ideias e de ação, como foram, em seu tempo, os oposicionistas Prado Kelly e Affonso Arinos, e os defensores do governo de Vargas, Juscelino e Jango – como Vieira de Mello, Tancredo Neves, Gustavo Capanema, Paulo Pinheiro Chagas, Almino Afonso, entre outros.
Ao presidir, com habilidade, a transição para o estado de direito, que caberia a Tancredo, o senador José Sarney prestou serviços valiosos ao povo brasileiro. Não foram fáceis aqueles anos, de 1985 a 1990, com o acúmulo de problemas, como o da inflação e o do desmonte do entulho autoritário. Embora o passado não absolva o presente, muitos dos que o acusam hoje, e são beneficiários dos desvios administrativos, nada ofereceram ao país, senão sua ambição.
Os cidadãos esperam que todos os fatos se esclareçam, e que os responsáveis pelos desmandos, ativos e passivos, paguem pelos seus erros.
Leia o artigo completo no JB online.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

DILMA GUERREIRA!!!


Teresina - A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse ontem que a “demonização” do presidente do Senado, José Sarney (PMDB), é uma tática para que os escândalos da Casa terminem em “pizza”. Em Teresina (PI), a ministra disse que o governo é a favor de “apurar”, e não de “demonizar”.

“O que o governo discorda de forma taxativa é de atribuir problemas estruturais que duram mais de 15 anos, se não me engano, e que envolvem grande número de pessoas, e atribuir o problema a uma única pessoa. Esse é o caminho mais curto para a pizza”, afirmou Dilma. “[Se] pegar uma pessoa e atribuir a ela toda a responsabilidade e afastá-lo, no dia seguinte tudo é esquecido e todas as outras questões entram para o debaixo do tapete”, disse.

A ministra disse também que “há interesses políticos” na queda de Sarney e que os adversários podem estar querendo dar “um golpe”. “Por trás de alguns há interesse político, já que querem ganhar no tapetão. Há interesse político de chegar no caminho mais perto de tentarem um golpe. E aqui falo de não ser eleito no voto secreto e direto e um golpe de tentar encurtar o caminho do voto, utilizando outros expedientes”, afirmou.

Dilma concedeu entrevista após fazer balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Piauí, que terá investimento de R$ 11,6 bi.

(Folha Online).

SARNEY, NOSSO ORGULHO

SARNEY, NOSSO ORGULHO
A JUVENTUDE DO MARANHÃO VEM A PÚBLICO PEDIR A MORALIZAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL.
PEDIMOS QUE TODOS OS ENVOLVIDOS EM CORRUPÇÃO NO SENADO FEDERAL SEJAM EXEMPLARMENTE PUNIDOS, POIS, NÃO ACREDITAMOS NO ENVOLVIMENTO DO PRESIDENTE SARNEY.
OS JOVENS DO BRASIL E ESPECIFICAMENTE DO MARANHÃO SEMPRE FORAM ÀS RUAS SEMPRE QUE EXISTE ALGUM TIPO DE INJUSTIÇA OU CORRUPÇÃO, NO ENTANTO, O SENADO PASSA POR UMA CRISE E O PRESIDENTE É UM MARANHENSE. O SENADOR JOSÉ SARNEY É UM HOMEM SÉRIO QUE DESDE JOVEM OCUPOU CARGOS PÚBLICOS CHEGANDO ATÉ A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, ONDE, EM NOVEMBRO DE 1985, SANCIONOU A LEI DO GRÊMIO, DEIXANDO LIVRE AS ORGANIZAÇÕES ESTUDANTIS DENTRO DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS DE TODO O PAÍS. COM ESTE ATO, A JUVENTUDE ATÉ HOJE É CONTEMPLADO COM O DIREITO LIVRE DE ESCOLHER SEUS REPRESENTANTES.
SARNEY SEMPRE FOI UM DEMOCRATA E LUTA CONTRA AS INJUSTIÇAS SOCIAIS, POIS SABEMOS QUE TODA ESSA PERSEGUIÇÃO É POR CONTA DA MORALIZAÇÃO QUE ELE ESTÁ PROMOVENDO NO SENADO E POR CONTA DE SUA AFINIDADE COM O PRESIDENTE LULA. A MESMA JUVENTUDE QUE FOI ÀS RUAS PEDIR FORA COLLOR, "O CAÇADOR DE MARAJÁS" DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, É A MESMA QUE IRÁ ÀS RUAS PEDIR A MORALIZAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL E A PRESIDÊNCIA DE SARNEY NO SENADO FEDERAL.
SARNEY, O MELHOR PARA O BRASIL, UM ORGULHO PRA NOSSA TERRA!
ASSINAM ESSE MANIFESTO:
ISLANE VIEIRA
UMES
WLISSES VASCONCELOS
AESL
JOÃO FRANCY
AME RAPOSA
HOLDMAR CARDOSO
UNIPAR
PAULO FERNANDO
AME ALCÂNTARA
DOMINGOS COSTA
AMES
FELIPE MOTA
FEJUMA
JADSON PIRES
ONG ATITUDE